terça-feira, 17 de janeiro de 2012

(...)

Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina e vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil, e choro também.   (Tati Bernardi)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O que eu também não entendo.. ♪

Essa não é mais uma carta de amor, são pensamentos soltos, traduzidos em palavras pra que você possa entender, o que eu também não entendo. Amar não é ter que ter sempre certeza. É aceitar que ninguem é perfeito pra ninguém, é poder ser você mesmo e não precisar fingir, é tentar esquecer e não conseguir fugir. Já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado mas quando penso em alguem, é por você que fecho os olhos. Sei que nunca fui perfeito, mas por você eu posso ser até eu mesmo que você vai entender. Posso brincar de descobrir desenho em nuvens, posso contar meus pesadelos e até minhas coisas futeis. Posso tirar tua roupa, posso fazer o que eu quiser. Posso perder o juízo, mas com você eu to tranquilo. Agora o que vamos fazer? Eu tambem não sei. Afinal, será que amar é mesmo tudo?! Se isso não é amor, o que mais pode ser??? Tô aprendendo tambem.

                                     -O que eu também não entendo-
                                                  Jota Quest

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Saudade


Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida . Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades.Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei. Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor.Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu, de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito, daqueles que não tiveram como me dizer adeus, de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre, de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter, de coisas que nem sei que existiram mas que se soubesse, decerto gostaria de experimentar.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências. Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer, dos livros que li e que me fizeram viajar, dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi.Saudade é a prova fiel de que somos sensíveis, de que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência. Sentir saudade é sinal de que se está vivo!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Um grito em silêncio.

O antes confiante, perguntou-se o que havia feito de errado. Faltava-lhe tudo, mesmo que tudo por ora tivesse. Apegou-se a um Deus, o clichê dos fracos, quando até aquele dia fazia pouco caso de todos os existentes. Atribuiu invisível culpa a erros passados, como o mais completo interessado, e pateticamente puro, em suas dúvidas e pavores. Antigas traições em relações fracassadas, joviais prazeres, heresias de qualquer gênero e grau, tentando justificar a falta de rumo em sua trama pálida, dupla, incoerente e possivelmente eterna, de um homem - talvez um garoto que acha saber demais - que considerava o amor o modelo de subserviência plena a felicidade. Chorou, muito, sem justificar o teor das lágrimas junto às normas de masculinidade dos homo-sapiens. Falou alto com possíveis assombrações, se vestiu de louco, amou cada vez mais e rezou, com a vermelhidão estampada em seu olhar transbordando a falta de certeza. Ajoelhou-se, sem olhar para frente, para os lados, para o futuro, muito menos para o breve passado, bem em cima dos seus sonhos. Não temeu uma represália da vida, muito menos do amor, a quem lhe confiava seus maiores segredos. Afinal, até aquele dia, antes de cultuar um Deus clichê, chorar feito um homem de verdade, culpar as suas lembranças errôneas, havia sido o melhor dentre todos que ousaram pousar sobre o diamante bruto, situado entre os anjos, demônios, ou qualquer coisa que ela denomine ser. Ele havia sido ele, ela, os dois juntos, o presente e o futuro, num único ser de altura mediana, sorriso frouxo e olhos caídos.

O antes confiante, perguntou-se o que havia feito de errado.

E ouviu um silêncio como resposta...

                                          Breno Massena, o "Poeta de Alma".
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