sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Distância/saudade


Seria eu estranha, se dissesse que prefiro a distância? Ou louca em afirmar que isso me faz bem? Talvez pra alguns isso seja inimaginável, mas eu gosto de sentir saudade. Gosto do desencontro, da falta, de pensamentos distantes. Mas também gosto do calor dos corpos, de beijos apaixonados, de olho no olho, de sorrisos bobos quando não se tem nada pra falar. Pra dá certo (pelo menos pra mim), tem que haver certo surto de saudade, de vontade de estar perto. Acho que isso torna o relacionamento mais rico, mais importante.
 Odeio monotonia, isso acaba desgastando o ‘amor’, e na maioria das vezes sempre acontece.  Quantas vezes vocês num já escutaram alguém dizendo que terminou um namoro (que para todos era perfeito) por causa da monotonia, da mesmice? Pois é, qualquer um está sujeito a isso, mesmo que você ache que não. Não entendo por que as pessoas ficam tão espantadas quando me ouve falar essas coisas. É tão anormal assim não querer está  sempre perto da pessoa que se gosta? É, Talvez até seja, eu admito! Mas essa é a minha maneira de querer ter sempre essa pessoa comigo, longe de mesmices e monotonias.
 Se já pensei em mudar? Sim, pois, às vezes Distância/saudade tem seu preço. Nem todos são iguais a mim e acabam desistindo de tudo. Mas não irei mudar só por que me achas estranha. Tenho minhas vontades, sou cheia de defeitos, manias. E afinal, quem não é? Cada um tem a sua estranheza, e essa é a minha.

                                                                                                                                   [H.L]